domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sobre (se) julgar

Isso com certeza já aconteceu com você, em algum momento. Você precisa de um amigo para contar algo que você fez ou pensa. Buscando nesse amigo a resposta fácil para o seu problema. Quem dera se essa fosse realmente a resposta. Muitas vezes ao invés de ouvir tudo o que eles tem a dizer ouvimos apenas aquela parte que interessa. Buscamos em nossos amigos a consciência que devíamos ter. Não escutamos o que a pessoa mais importante tem a nos dizer, essa pessoa é a que mais está interessada no seu bem-estar. É você mesmo.
A sociedade adora rotular e julgar os outros, se cada um se julgasse o mundo seria bem melhor. Temos , e eu uso nós por que eu também me incluo, que parar de pedir conselhos a todo mundo. Hoje a minha tia me ligou contando sobre a meditação e como ela retoma o indivíduo ao seu estado original, sem vaidade, orgulho e todos esses considerados pecados capitais. É a pura verdade, nascemos puros, aos poucos fomos nos corrompendo e tendo morais e éticas banais. São padrões que alguém, alguma hora, começou a estabelecer. E o pior, outras pessoas seguiram. Quantas mulheres maravilhosas se sentiram lixo por causa de padrões ridículos? Quantas vezes pensamos: "nossa, imagine o que iriam falar se...".
Por muito tempo me senti dependente dos outros em muitos aspectos. Eu achava que tinha necessidades, que se caso eu não falasse com tal pessoa, ou não fizesse aquilo eu não estaria completa. Quanta bobagem! Esquecemos que viver é muito mais que isso. 
O ser humano sente uma necessidade em ser julgado. Precisa de um feedback. Precisamos parar de tentar achar motivos ou padrões. Imagine quanta coisa poderia ser feita nesse tempo em que ficamos refletindo sobre coisas que devem ser sentidas, e não pensadas. 
Reflita sobre as coisas boas, mas pare de procurar razão em tudo. Isso tira toda a graça da vida.
Finalizo com as palavras de um grande poeta, Fernando Pessoa.
"A Razão é Incompetente para Determinar uma Verdade".

Uma boa semana a todos! 
Música tema: Unwritten - Natalia Bedingfield

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sinal de vida

Sim, estou viva. porém sem tempo. Depois da formatura de hoje vieram ideias demais. Quem sabe amanhã eu escrevo algo decente. Por hoje, apenas um desenho semi-recente.
materiais: aquarela e pastel oleoso

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

E as manhãs livres são produtivas..

Desenho que eu comecei em Dezembro mas só fui finalizar agora. Gostei. Minha manhã livre me fez muito mais do que feliz.

Desenhado com grafite e finalizado com nankin 0.5, lápis de cor Crayola (lindos) e pastel seco preto.

Dezembro

Fevereiro

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Eis Jane

Essa é a Jane, 10 anos e mais esperta que muito adulto.  Estou lendo Jane Eyre de Charlotte Bronte, e eu vi que a minha Jane tem muito a ver com a da irmã Bronte. a diferença é que a minha Jane tem a Medeia, uma coruja, como amiga e consciência.
Minha imaginação está a mil, vamos ver o que mais sai da penseira...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sobre (se) mudar

   Última noite em Toronto, e muitas lembranças retratadas em algumas fotos. Experiências, amizades e muitas outras coisas aconteceram nesse mês. Aprendi a me adaptar, a (re)conhecer novas culturas e a me (re)conhecer. É estranho como não conhecemos nós mesmos. Eu aprendi muito sobre os outros, mas aprendi mais ainda sobre mim. Aprendi o que(m) realmente importa. Uma viagem como essa não cabe apenas para conhecer outro país e outras culturas. Tudo isso são padrões. Mas nós não somos padrões. Temos escolhas, ideias e tantas outras coisas que nos definem. Aprendemos a fazer escolhas. Eu espero realmente não ter aprendido tudo. A vida não teria mais graça se eu tivesse. 
As mulheres de Toronto são tão loucas quanto às brasileiras, no fundo somos todos seres com dúvidas e em busca de nós mesmos. Alguns nem sabem, mas estão a cada dia se descobrindo. Nos completamos pelas nossas experiências. Ninguém nos completa. Amigos, família, amantes nos suplementam. Ajudam a nos tornar o que somos, mas nós mesmos fazemos nossas escolhas. Nós que dizemos a palavras da nossa boca. Ninguém pode fazer isso por você.

E eu estou dizendo as minhas, e você? Já disse as suas hoje?
Palavras não são apenas escritas, desenho do Josh, the Winnipeg guy

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011